22/09/2015

O perigo por trás de uma senha wi-fi





Quais são os riscos e os benefícios de oferecer uma rede Wi-Fi aberta? 

Como é possível se proteger de possíveis ataques e o uso indevido da internet?

Quem nunca sentiu-se tentado em se conectar à internet utilizando uma rede sem fio (Wi-Fi) aberta seguida de uma perguntinha "inocente" do tipo "vocês tem wi-fi?" 

Com a evolução dos aparelhos, a mobilidade virtual permitida por laptops, smartphones ou tablets está incorporada aos hábitos de grande parte da população, ampliando a presença de redes Wi-Fi.  O acesso chegou na mesma velocidade em que os aparelhos melhoram sua performance e hoje é quase que "obrigatório" a liberação das senhas.

É indiscutível essa facilidade ao acesso, é uma grande vantagem e pode ser de extrema utilidade para acelerar os processos que dependem de uma boa comunicação.

Porém, tanto para o usuário que se conecta em uma rede sem fio que desconheça a sua procedência, assim como para aquele que a disponibiliza sem as devidas proteções, isso pode se tornar uma ferramenta extremamente perigosa.

Recordo-me das campanhas que aconteceram nas redes sociais pedia que os moradores das áreas que tivessem manifestantes abrissem suas redes Wi-Fi para que todos pudessem acessar a internet. Em contra partida, isso seria mesmo recomendado nos dias atuais?

Os riscos das redes abertas ameaçam tanto as pessoas que as oferecem, quanto os que as utilizam. Aqueles que possuem uma rede Wi-Fi em suas casas e decidem deixá-las abertas para uso dos vizinhos, por exemplo, devem estar ciente dos perigos.


Como se proteger?
  • Criar um acesso aberto e outro fechado para clientes e empresa.
  • Nunca disponibilizar uma rede sem fio sem configurar uma senha de acesso. Ao criar uma senha, evite usar combinações óbvias.
  • Alterar a senha com frequência. 
  • Cuidado ao utilizar uma rede sem fio desconhecida, evite acessar contas pessoais de e-mails, bancos, etc.
  • Tenha em mente "Wi-fi x IP" faça uma analogia, você estará emprestando seu "RG" para quem desejar usar o seu nome.
  • Investir na criptografia das informações produzidas pela sua internet e seu computador.
  • Roteadores com uma capacidade maior de proteção criptográfica pode diminuir os riscos de um ataque. Além disso, é possível se proteger judicialmente contra 
  • pessoas que tenham invadido a sua rede utilizando analogias com o código penal.
  • Termo de adesão do uso da conexão Wi-Fi no qual contemple condições de uso. O termo, que deve ser elaborado com apoio de um advogado.
  • Inclusão de filtros para bloquear o acesso a determinados sites ou ambientes.
  • Impedir acesso a conteúdos com palavras-chave detectadas em buscas ou digitação associadas ao tráfico de drogas, pedofilia, prostituição, nazismo, 
  • sexo, agressões étnicas, terrorismo e outros crimes.
  • Outra solução, novidade no Brasil, é o uso de uma plataforma que condiciona a conexão à participação em um ambiente de rede social por meio 
  • do perfil do usuário, seja Linkedin, Facebook, Twitter, etc.

CASOS REAIS  
- Em São Paulo, por exemplo, uma lan house teve que pagar indenização de R$ 10 mil pelo fato de sua rede sem fio ter sido usada para o roubo de dados de uma empresa. Há, ainda, notícia de condenação de uma cafeteria e de investigações ou processos em andamento relacionados a uma universidade particular e uma seguradora.

- As infrações enquadram-se, geralmente, na categoria de crime virtual, mas podem ir além. As ações englobam desde injúrias e falsidade ideológica até envolvimento com tráfico de drogas, como no caso de um internauta que combinou de levar droga ilícita a uma festa via rede Wi-Fi.  Neste tipo de investigação, as autoridades localizam o endereço IP - identificação do dispositivo de conexão - da rede pela qual foi cometido o crime.  Pode ser exigida, então, a identificação do usuário.


Quem quiser saber mais sobre esse assunto ou muitos outros que envolve a "Segurança da Informação e Direito Digital"  acesse AQUI. 

Dia 13 de outubro estaremos em Curitiba falando exclusivamente sobre esse universo cibernético. Pegue seu caderno e participe desse momento!

Espero ter te ajudado com essas dicas. Elas vem ajudando muitas empresas e profissionais da área digital (infoprodutos, agências... qualquer empresa ou profissionais que possuem um número de IP).

Um abraço e até breve!

Empreendedora digital, Especialista e Intermediadora em Negócios, Estrategista em Inteligência de Mercado. Cofundadora do Networking in, o maior grupo de networking no LinkedIn Brasil, gerencia cerca de 100 mil integrantes de seus grupos. Desenvolve soluções digitais e apoia empresas e profissionais inovando os negócios na web. Practitioner em PNL, Graduada em Gestão Estratégica em Vendas e com MBA em Gestão Estratégica pela UFPR.










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